Os jumentos fazem parte da história do Brasil, especialmente no Nordeste, onde o animal sempre foi tratado com carinho e tem um papel essencial na agricultura familiar. A espécie é conhecida por seu patrimônio genético único, adaptado à região semiárida.
No Brasil, há três caminhos sustentáveis para os jumentos:
Viverem Livres!
Continuarem atuando
na agricultura familiar!
Serem reconhecidos e valorizados como animais de companhia!
O Brasil já teve a maior população de jumentos da América do Sul:
O único estado com três frigoríficos licenciados pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF).
Fontes: FAO, IBGE, Agrostat
Fonte: Ministério da Agricultura, dados de frigoríficos legais na Bahia
É importante lembrar que a exportação das peles de jumentos beneficia só um pequeno grupo de empresas. Afinal, esses animais são vendidos por seus donos a valores muito baixos, e os lucros ficam com os poucos intermediários, que fazem essa ponte para o exterior.
O comércio internacional de peles de jumentos existe devido ao seu uso na fabricação do ejiao, um produto da medicina tradicional chinesa feito com o colágeno dessa carcaça.
Não precisava ser assim. Já existem pesquisas de diversas universidades sobre formas de produzir colágeno de jumento por meio da agricultura celular – sem matar os animais.
Fonte: Relatório do The Donkey Sanctuary
Segundo o The Donkey Sanctuary, cerca de 5,9 milhões de jumentos são abatidos todos os anos ao redor do mundo. O relatório “Jumentos Roubados, Futuros Roubados” documenta os impactos econômicos, sociais e ambientais do comércio global de peles – especialmente sobre mulheres e crianças em comunidades rurais na África.
O relatório será apresentado no 3º Workshop Internacional – Jumentos no Brasil: Um Futuro Sustentável, em Maceió (AL), para discutir soluções viáveis para o futuro da espécie.
Dois projetos de lei estão atualmente em análise:
Ambos visam proibir o abate e a exportação de jumentos no Brasil, mas enfrentam resistência de parlamentares que defendem o comércio com base em argumentos econômicos, ignorando preocupações com sustentabilidade e ética.
Liderada pelo The Donkey Sanctuary no Brasil, a campanha “Pare o Abate” busca mobilizar apoio para a aprovação dos projetos de lei no Congresso e na Assembleia da Bahia. Faz parte de um movimento internacional crescente.
Em fevereiro, a União Africana aprovou uma moratória ao abate de jumentos para exportação — medida já adotada no Quênia, na Nigéria e na Tanzânia e que pode se estender para todos os países africanos, dependendo dos resultados de uma reunião marcada para junho de 2025 entre os líderes de cada nação do continente.
Se o Brasil seguir esse caminho, estará alinhado a uma estratégia do Sul Global de proteção ao bem-estar animal, ao patrimônio genético e à sustentabilidade.
Saiba como defender os jumentos e acabar com o abate no Brasil.
Sua voz importa!!!
Materiais de campanha:
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Baixe as peças da campanha e marque no seu Instagram os deputados federais da presidência da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara:
Deputados que podem ajudar a por fim ao abate dos Jumentos Brasileiros
1º Presidente da CCJC | Paulo Azi (União/BA) – @pauloazioficial
1º vice-presidente | Felipe Francischini (União/PR) – @felipe_francischini
2º vice-presidente | Claudio Cajado (PP/BA) – @deputadocajado
3º vice-presidente | Capitão Alberto Neto (PL/AM) – @capitaoalbertoneto
Parceiros da sociedade civil:
Um mundo melhor para os jumentos é um mundo melhor.