O jumento: coração do
sertão,
alma do Brasil

A história do Brasil foi escrita no lombo de um jumento

Ele chegou ao Brasil em 1534 e encontrou no Nordeste a sua casa. Com força e resistência incomparáveis, o jumento desbravou o sertão, carregou a colheita que alimentou famílias, levou água para saciar a sede e se tornou o principal meio de transporte de um povo que aprendia a dominar a terra árida.
O jumento não foi apenas um “animal de carga”, mas um companheiro de jornada, um membro da família, um verdadeiro pilar na construção da vida e da cultura nordestina.

Jumento é cultura. E nossa cultura não se abate!

Na música:

Imortalizado na voz de Luiz Gonzaga em "Apologia ao Jumento"

Na literatura:

Personagem central de inúmeros cordéis que narram a saga sertaneja

Na memória:

Símbolo de um Brasil profundo, resiliente e autêntico

No patrimônio:

Reconhecido como patrimônio genético e cultural único no mundo

A ameaça: eXtinção poR ganânCia

Hoje, esse símbolo nacional enfrenta uma ameaça devastadora. A exploração predatória para exportação de sua pele para a China, onde é usada para produzir o “ejiao” (um produto tradicional na medicina chinesa), está dizimando nossa população de jumentos.

Cientistas são unânimes: estamos em "estado de emergência
iminente e irreversível de extinção".

A batalha política

Projetos de Lei cruciais estão em tramitação

No Congresso Nacional (PL n° 2.387/2022), de autoria do deputado federal Ney Leprevost (União-PR)

Na Assembleia Legislativa da Bahia (PL nº 24.465/2022), de autoria do deputado estaudual José de Arimatéia (Republicanos-BA)

Estes projetos podem proibir o abate, mas enfrentam
resistência de interesses econômicos. A Constituição
Federal (Art. 225) já proíbe práticas que levem à extinção de
espécies. É hora de pressionar nossos representantes!

Além de ser uma atividade extrativista, a venda de peles de jumentos é um
comércio economicamente irrelevante para o Brasil, com pouco impacto no
PIB do próprio estado onde acontecem os abates, a Bahia, sem aumento
significativo nem de impostos, nem de empregos nos municípios com
abatedouros.

Somos uma organização internacional, fundada em 1969, e nossa missão é melhorar a vida dos jumentos em todo o mundo. Cerca de 5,9 milhões de jumentos são abatidos todos os anos ao redor do mundo para o comércio de peles. Trabalhamos todos os dias pelos jumentos que continuam em perigo. Um mundo sem jumentos é um mundo muito mais pobre. Para muitos, até um mundo quebrado.

Um mundo melhor para os jumentos é um mundo melhor.
Conheça mais sobre a organização nos seus canais oficiais (em inglês):

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